terça-feira, 23 de julho de 2013

A SISTEMÁTICA ILUSÃO

                                            Por F. J. HORA

Constantes momentos por decisões

Que a vida tem teorias

Por não serem tão sábios

Cheios de intelecto e precisão,

Como alguém inútil

Abrangendo um padrão desprezível

Por um nível elevado de sabedoria

Como a razão filosófica

Do mundo artístico e social

Descoberto como um tiete

Uma cultura construtiva

Que é como um deus

Pois, as aparências são únicas

Numa realidade operativa

Sem algo mais a descobrir.

 

Este projeto, talvez, único,

Que estabelece ideias negativas

Somente por fatos transparentes

Que ultrapassam os limites da fantasia

Trazendo inúmeros atrasos

Sem a visualização do espaço

É emocional e não racional.

Isso até que é cultural

Mas, não é tão poético

Quanto ao final das palavras

Transformadas em emoção

Por planos de incentivo

À formação de ideias equivocadas

Sem a exatidão científica

Onde a busca filosófica

Não é completa e satisfatória

É falsos contos e histórias.

Como se fosse único

Tornou-se o padrão individual

Que torna o mundo igual,

Movido por um inexato ideal,

O sentimento com a razão,

Tão somente sem solução

É como a arte de estudar

Não só por plena obrigação

Deste mundo sem pensar

No erro da sistemática ilusão[1]



[1]O uso do termo sistemática ilusão é uma crítica aos valores que o fim do século XX impôs na mentalidade humana. Na verdade, o eu-poético quer evidenciar o contraste entre a qualidade de vida pregada pela vida moderna e o estresse resultante dessa experiência.

Entende-se por ilusão todas as manifestações de conformismo inseridas através da mídia na cultura popular.

 

Pág. 13 de Poesia do Novo Tempo. Editora CBJE: Rio de Janeiro, 2012.

Autor: Flávio de Jesus Hora – Escritor, poeta, romancista e crítico literário. Atualmente cursa Ciência Contábeis pela Universidade Tiradentes (UNIT). Publicou em 2012 o seu primeiro livro Poesia do Novo Tempo pela Editora CBJE, Rio de Janeiro.